A população de gatos no Brasil é a segunda maior em todo o mundo e está perto de se igualar a de cães. A opção por ter um felino como bicho de estimação cresce de forma tão significativa no país, que tem incentivado a existência de clínicas veterinárias exclusivas para o atendimento a esses animais. São várias as razões pelas quais as famílias brasileiras têm optado pelos gatos, que vão desde sua adaptação mais fácil a lares menores e o próprio perfil desses felinos, mais independentes e autossuficientes.
O conselheiro do CFMV Marcello Roza recomenda que, antes de a pessoa adquirir um gato, é preciso que ela entenda qual é a espécie mais adequada ao perfil da família. “Por isso, é importante conversar com um médico veterinário antes da decisão de agregar um novo membro à família”, explica, acrescentando que somente o médico veterinário pode repassar informações idôneas sobre necessidades, segurança, saúde e bem-estar desses animais.
No Brasil, a população felina cresce em média 8% ao ano, enquanto a de cães permanece estagnada. Em 2022, é esperado que haja 40 milhões de gatos no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) projeta que, em sete anos, a população de gatos se iguale a de cães. Haverá um gato para cada cachorro.
Atualmente, são 21 milhões de gatos no Brasil e 37 milhões de cães. Já nos Estados Unidos e na Europa, há mais gatos do que cães nas residências. Só nos EUA, atualmente, são 80 milhões de gatos e 65 milhões de cachorros.